BEGONIACEAE

Begonia magdalenensis Brade

Como citar:

Lucas Moraes; Rodrigo Amaro. 2017. Begonia magdalenensis (BEGONIACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

DD

EOO:

0,00 Km2

AOO:

4,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Endêmica do estado do Rio de Janeiro (Jacques, 2015). Conhecida apenas pela coleta tipo, referente ao município de Santa Maria Madalena, onde foi encontrada na Toca da República (A.C. Brade 14175).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2017
Avaliador: Lucas Moraes
Revisor: Rodrigo Amaro
Categoria: DD
Justificativa:

Espécie endêmica do estado do Rio de Janeiro (BFG, 2015). Conhecida apenas pela coleta tipo, referente ao município de Santa Maria de Madalena, onde foi encontrada na Toca da República, no ano de 1935. Diante da carência de informações relacionadas à espécie e de sua persistência na natureza, não é possível avaliar seu risco de extinção. A situação da espécie alerta para a necessidade de maiores investimentos em esforços de coleta e pesquisa.

Possivelmente extinta? Não

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em Rodriguésia ix. No. 18, 19 (1945). Conhecida apenas pelo tipo nomenclatural, procedente o município de Santa Maria Madalena (Jacques, com. pess.).

Ecologia:

Substrato: rupicolous
Forma de vida: herb
Biomas: Mata Atlântica
Vegetação: Campo de Altitude
Fitofisionomia: Campos de Altitude
Habitats: 4.7 Subtropical/Tropical High Altitude Grassland
Detalhes: Erva, rupícola, de ocorrência em Mata Atlântica, em Campo de Altitude (Jacques, 2015).
Referências:
  1. Jacques, E.L., 2015. Begoniaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB5564>. Acesso em: 22 Abr. 2015.

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 2 Agriculture & aquaculture habitat,occurrence past,present,future local very high
No município de Santa Maria Madalena, a redução de áreas de Floresta Ombrófila passou de 35% no ano de 1994 para 11% no ano de 2001, indicando aumento substancial de áreas de pastagens (média de 58% do território), vegetação secundária (área média de 35%) e de áreas agrícolas no município (TCE-RJ, 2003). O estudo aponta que diversos fragmentos florestais foram reduzidos ou mais fragmentados, gerando barreiras para implantação de corredores ecológicos (TCE-RJ, 2003). Nesse caso, Santa Maria Madalena necessitaria implantar 1.249 hectares de corredores, o que representa 1,5% da área total do município (TCE-RJ, 2003).
Referências:
  1. TCE-RJ, 2003. Estudo Socioeconômico 2004 - Santa Maria Madalena. Rio de Janeiro.